quarta-feira, 29 de março de 2017

O 25 de Novembro a três dimensões...e não só....!!!

O 25 de Novembro a três dimensões...e não só....!!!
Acabei apenas por fazer uma introdução de cerca de 9 minutos não tendo tido tempo para explicar que ao contrário do que depois soubemos todos estes actos foram considerados como sendo o "famoso golpe de esquerda".Felizmente tantos anos passados está claro que o golpe foi feito por um conjunto de oficiais superiores (coronéis ou tenente coronéis) apoiados pelo grupo dos nove.Hoje alguns estão pouco satisfeitos com o rumo que o país tomou.
Mas na Ultima revista VISÃO,o ex-PR e Gen. Ramalho Eanes relata bem como partiu para comandar as operações, sempre com a velha desculpa que era preciso contra-atacar o Golpe de Tancos e da RTP....e da tomada do Comando da Força Aérea em Monsanto...A RTP apenas esteve comigo para permitir que os para-quedistas justificassem a sua tomada de posição durante a noite de 24 para 25.
Em 1976, meio ano depois,o então Comandante Gomes Mota edita o seu livro "A RESISTÊNCIA:um verão quente" e nele confessa claramente quem faz o golpe,quem o comandou e contra quem.Também no meu pequeno livro "Elementos para a Compreensão do 25 de Novembro", editado em Fevereiro de 1976, deixo muitas pistas para os investigadores sérios analisarem sem os difíceis constrangimentos egocêntricos ou facciosos. Não se percebe porque os verdadeiros autores do golpe não o assumem,depois de terem tido a coragem de andar a passear,pelas ruas,sem qualquer resistência da dita esquerda.Foram apenas esbarrar com o Regimento da Policia Militar e ...até tiveram receio de ir ao Lumiar atacar as minha forças.Deram a volta no Estádio da Luz e foram cortar a antena em Monsanto.
Melo Antunes é fundamental na noite de 26 de Nov. ao ter o bom senso de evitar maiores represálias com as suas declarações na RTP.Antes porém Rosa Coutinho e Martins Guerreiro evitam que os fuzileiros saiam de Vale do Zebro.Estava finda a tão propagandeada guerra civil....da Comuna de Lisboa.

Ver no google  Arquivos da RTP  25 de novembro   Entrevista a M.Duran Clemente no dia e em 1975. 

arquivos.rtp.pt/conteudos/o-golpe-do-25-de-novembro/

segunda-feira, 20 de março de 2017

Duran Clemente capitão de Abril Percurso

Manuel DURAN CLEMENTE

Um dos Capitães de Abril

Nasceu em Almada em 28 de Junho de 1942.
Seu pai é natural de Capinha(Fundão) e sua mãe de Redondela/Pontevedra(Galiza).Tem três filhos com 50,48 e 39 anos.

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É um dos capitães da génese clandestina do Movimento de Capitães.

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Cursou o ensino técnico (perito contabilista) e liceal nos Pupilos do Exército.Ingressou na Academia Militar em 1961.Licenciou-se em Administração. Teve vários cargos, militares e civis, na área administrativa, financeira e de gestão.
Foi promovido a Capitão em 1968.
Foi-lhe atribuído o grau de Cavaleiro da Ordem Militar de Avis (02.10.1971)
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Antes da Revolução conheceu S.Tomé , Angola, Moçambique  e Guiné-Bissau, tendo estado, em comissões militares na guerra colonial, nestas duas últimas ex-colónias.

Solidariza-se, em 1969, com o movimento MDP/CDE. Tem reuniões clandestinas entre 1969 e 1973.Em Abril de 1973 contesta publicamente em Aveiro, no Congresso da Oposição Democrática, o regime ditatorial, onde distribui um manifesto político.
Como consequência da apresentação deste documento à hierarquia militar (onde, além de criticar a falta de liberdade e a guerra colonial, requer o abandono das Forças Armadas)  o Capitão Duran Clemente sofre como “punição” a deportação/mobilização para a Guiné-Bissau onde chegou em Julho de 1973.
Teve então oportunidade de desenvolver o processo conspirativo, já iniciado em Lisboa, logo após a sua chegada à capital guineense.
(Ver publicação sobre o seu desempenho no inicio e desenvolvimento do Movimento de Capitães nesta colónia, no depoimento no Livro Conquistas da Revolução editado pela ACR em 23 de Abril de 2014 ou no seu blogue omirantealmirante2.blogspot.com e no recente livro editado por Jorge Golias)
É aí, em Bissau, que promove a constituição de um dos primeiros núcleos clandestinos e onde se iniciaram reuniões alargadas dos Capitães. Desde a primeira dessas reuniões contou com a presença de alguns militares (que depois ficaram mais conhecidos) tais como Otelo Saraiva de Carvalho, Salgueiro Maia, Matos Gomes, Jorge Golias e Faria Paulino.

O Capitão Duran Clemente é um dos quatro autores da carta subscrita por cerca de cinquenta capitães (em guerra na Guiné) dirigida ao Governo, em Agosto de 1973, pondo em causa o sistema e deixando já antever uma tomada de posição de força.
Só depois deste acto se realiza em Alcáçovas a reunião de mais de 130 capitães no Continente e se iniciam manifestações semelhantes em Moçambique e Angola.
É eleito para a primeira Comissão Coordenadora do movimento de capitães com os capitães Matos Gomes, Almeida Coimbra e António Caetano/Sousa Pinto.

Durante o período de preparação do 25 de Abril é o elemento de ligação ao MFA/Continente, a Hugo dos Santos e Vasco Lourenço, isto é, entre a Guiné e Lisboa.
Promove-se, nessa ocasião (Agosto/Setembro/73)  o alargamento da conspiração à Marinha e Força Aérea.
Destaca-se pela acção intensa que teve no “recrutamento” de militares/capitães, não só do Exército como da Força Aérea e da Marinha, no envolvimento nas acções conducentes ao acto libertador que estando mobilizados na Guiné, iam regressando a Portugal, (no fim das suas comissões de guerra de dois anos) entre Julho de 1973 e Março de 1974.
Exerce também missões de ligação a militares “não profissionais” (milicianos) na fase conspirativa, tais como Barros Moura e Celso Cruzeiro (antigos dirigentes académicos), entre outros, que viriam a ter colaboração significativa no equilíbrio das soluções futuras, já depois da alvorada libertadora.

Duran Clemente com os oficiais organizados tomam o poder também em Bissau e em toda a Colónia, no dia 25 de Abril, colocando nos postos chaves, militares de confiança e integrados no espírito do Programa MFA depois de sanearem e “remeterem” para Lisboa, nos dias seguintes, os oficiais superiores conotados com a ditadura, tais como o General Bettencourt Rodrigues Governador e Comandante-Chefe e outros adeptos do sistema.

Esta atitude na Guiné estava integrada na operação global e serviria sempre de reserva a qualquer eventual malogro das acções então planeadas e a decorrer no Continente.
A tomada de posição na Guiné,felizmente, não foi necessária para se impor como “moeda de troca”, porque a Revolução vingou em Lisboa mas reforçou-a e consolidou-a, sobretudo no referente ao processo pacífico de descolonização. A pressão do MFA da Guiné é importante. A colónia já estava reconhecida como país independente por uma centena de países. Mas Spínola e outros faziam contra-vapor em Lisboa.O processo de descolonização da Guiné iria decorrer sem incidentes sob a chefia de Carlos Fabião e do acompanhamento da coordenação do MFA/Guiné, a partir de 7 de Maio  e até 15 de Outubro de 1974.


Foi no período de transição nomeado pelo MFA para Director do único Jornal “A Voz da Guiné” que se constituiu como mais um agente de dinamização e esclarecimento no processo em curso, sobretudo na cidade de Bissau.

Após a Lei 7/74 (reconhecimento do direito das colónias à independência) e do comunicado conjunto ONU/PORTUGAL (a 4 de Agosto) em que se reconhece a Guiné-Bissau como Estado independente, participa em várias acções de preparação e transferência de poderes no território da Guiné e integra missões de contacto e acolhimento dos primeiros dirigentes do PAIGC, tais como Luís Cabral, Manuel dos Santos, Vasco Cabral, Julio Carvalho, Juvêncio Gomes, Francisco Mendes, Pedro Pires e outros.

Já antes, de Maio a Julho, por acções legitimadas pelo MFA e por Carlos Fabião e pelo decurso dos processos de negociações, de (Londres e Argel) é alvo de perseguição pelo então General A.Spinola, sobretudo depois duma entrevista dada em Agosto,em Bissau, à RTP (a J.Letria) denunciando que militares portugueses e guerrilheiros do PAIGC já confraternizavam com normalidade. Chegou a ser chamado a Lisboa e a receber ordens para encerrar o Jornal; acções a que se opôs o Governador Carlos Fabião que, apesar de considerado militar "spinolista",após chegado a Bissau em 7 de Maio, opta definitivamente pelas posições do MFA.

Como convidado pelo PAIGC esteve, em Madina do Boé, nas comemorações do primeiro aniversário da independência da Guiné Bissau,em 24 de Setembro de 1974.

Com o processo na Guiné resolvido em 15 de Outubro de 1974 (data do regresso a Lisboa do ultimo contingente militar português) o Capitão Duran Clemente regressa a Lisboa onde, com um grupo significativo de oficiais que se tinham distinguido em Bissau, integram a 5ª Divisão  do Estado Maior General das Forças Armadas.
Aí se organizam numa das estruturas mais destacadas no Processo Revolucionário até ao 25 de Novembro de 1975.
O Capitão Duran Clemente foi, nesta estrutura, um dos responsáveis pelo Centro de Esclarecimento e Informação Pública coordenando programas de Rádio e Televisão e integrando a redacção do Jornal quinzenal “ O Boletim do MFA” editado durante um ano ( 25 exemplares ).

Na sua actividade, extra militar,  é ainda em 1974 convidado para Vice-Presidente da Associação de Amizade Portugal / Guiné-Bissau ,associação que viria a constituir-se formalmente em 1977 e a cujo acto eleitoral assiste Pedro Pires. Rogério Paulo e Duran Clemente são eleitos Presidente e Vice Presidente desta Associação.
  
Foi Secretário-geral da Assembleia do MFA sendo dela seu porta-voz depois do 11 de Março e até Setembro/75 (Tancos).
Na data de 11 de Março/75 aos microfones da então Emissora Nacional alerta o País, durante o noticiário das 13.00, da invasão do RALIS e do golpe que Spínola perpetrava.
Os avisos feitos são fundamentais ao alertar os próprios militares envolvidos em eminente confronto junto ao RALIS (paraquedistas e artilheiros).

Está pouco divulgado que por esta acção é dos raros oficiais que no período revolucionário é formalmente “louvado” pelo Chefe do EMGFA e Presidente da Republica /General Costa Gomes.

Mantém-se firme nos seus princípios e convicções no período mais conturbado do PREC, nomeadamente no chamado “Verão quente” revelando-se como “gonçalvista” assumido.

Quis o destino que fosse a última voz do Movimento das Forças Armadas (revolucionário) em 25 de Novembro de 1975, ao defender a revolução nos ecrãs da Televisão.

Após este acontecimento recusou submeter-se ao mandato de captura e ser preso no Portugal democrático.

Esteve ausente do país, exilado em Cuba e na R. P. Angola durante dez meses. Regressou em 9 de Setembro de 1976, foi expulso administrativamente do Exército. Foi reintegrado, quatro anos depois, por decisão Judicial, após amnistia, sendo promovido a Major e posteriormente reformado "compulsivamente".

Três  anos depois de ter sido  aprovada( em 1999 ) a Lei que impôs a reconstituição das carreiras aos militares que pela sua intervenção em 1974 e 1975 foram afastados e “perseguidos”, ascendeu  ao posto de Coronel (reformado) .Posição que deveria ter desde 1991 e que a Lei só repôs em 2002.
  
Exerce, desde 1967, ou seja nos últimos quarenta e cinco anos, a actividade de consultor na área financeira, administração, gestão, planeamento e organização  e desenvolvimento regional, tendo apoiado a cooperação portuguesa na Guiné-Bissau onde chegou a ser consultor por parte da Comissão da União Europeia num programa especial de dinamização ao desenvolvimento.

Foi colaborador e administrador de empresas (Laboratotrio Sanitas, Medicinália-SARL,Herdade da Torre-SA)  e director financeiro e administrativo da CAU -Cooperativa de Arquitectura e Urbanismo e esteve cerca de 12 anos no Gabinete de Estudos Económicos (SNEDE/Sociedade Nacional de Empreendimentos e Desenvolvimento Económico, S.A) sendo entre 1978 e 1987,director de projectos de desenvolvimento. Colaborou ainda em 1980,com Mário Murteira num curso de formação de quadros superiores, em Cabo Verde. 

Através de concurso publico,em Março de 1991; foi admitido como consultor "profissional independente" à CMS chefiando a Divisão Administrativa de Urbanismo (durante mais de 15  anos)  e tendo sido (a partir de 2007 e até 2011) adjunto  do Vereador Jorge Silva no mesmo Pelouro de Planeamento e Urbanismo da Câmara Municipal do Seixal.
Ao serviço do Município,para além dos trabalhos específicos da DAU ou de Adjunto de Vereador, colaborou em todos os grandes projectos durante mais de 25 anos: reestruturação dos serviços  do Pelouro,contributos para a nova legislação de construções e loteamentos, igualmente para a nova lei que cria as AUGIS, participação nas acções a propor no alargamento da auto-estrada,no novo eixo ferroviário norte-sul, no novo metro sul do Tejo, na nova extensão da AE ....,na implementação de super-mercados, na criação de Associação com os Areeiros do Seixal, no apoio administrativo ao licenciamento do Centro de Estágio do SLB,etc. tendo tido papel significativo na área da reorganização de serviços como elemento pertencente às três comissões de organização do Regulamento dos Serviços Municipais em 1993,2000 e 2010. Como representante da Câmara fez parte com o seu Presidente da Administração da CDR,Agência de Desenvolvimente Regional de Setubal .
Em 1999 é nomeado pela CMS para a Direcção do Parque Industrial do Seixal onde se mantém até à sua extensão em 2012.
Em 1993 é um dos técnicos empenhados em cumprir o desígnio da autarquia com a criação da AEERPPAS-Associação da Autarquia e Areeiros para a Preservação do Ambiente do Seixal,onde se mantém à mais de de 24 anos,como membro da sua direcção.

Foi candidato à Assembleia da Republica, pelo círculo de Setúbal pela CDU, em 1999.Em Setembro de 2001,substituiu no parlamento Octávio Teixeira, cedendo esta posição ao candidato seguinte, Bruno Dias.

Foi autarca eleito, durante 12 anos como Presidente da Assembleia de Freguesia em Santa Catarina – Lisboa, pela Coligação PS/PCP.

Foi candidato por esta coligação PS/PCP em 2001 à Câmara Municipal de Lisboa. Em consequência foi Vereador (substituto), na oposição (2001/2005), nesta autarquia.

É membro e activista, fundador do Movimento cívico "Não Apaguem a Memória" tendo sido considerado arguido e julgado (e absolvido) em Tribunal a 21 de Dezembro (2006) por uma acção de protesto, em 5 de Outubro de 2005,  junto das antigas instalações da PIDE/DGS, por se expor, indignado, ao branqueamento do significado da transformação urbanística, ali em curso, em plena Rua António Maria Cardoso, de trágica " má memória". 

Em Março de 2007 foi eleito para a Presidência do CPPA, Conselho Português para a  Paz e Cooperação e reeleito em 2013

É associado, desde a sua fundação, da Associação 25 de Abril.

É fundador da Associação Conquistas da Revolução constituída em 2011, sendo eleito membro da sua Direcção e designado coordenador da sua “Folha Informativa”. Renunciou a estas actividades em Setembro de 2014 tendo colaborado na edição dos livros publicados por esta.

Por ocasião dos aniversários da Revolução já realizou centenas de intervenções em Escolas e Sessões Públicas em autarquias, colectividades e associações por todo o país.

No mesmo sentido fez intervenções junto da emigração portuguesa em Paris, Bruxelas, Espanha, E.U.A, Cabo Verde, Guiné/Bissau e Angola.

É autor do livro “ Elementos para a Compreensão do 25 de Novembro “, Edições Sociais, 1976.
É co-autor do livro “30 anos do 25 de Abril “ (painel  “a conspiração na Guiné”), edição Casa das Letras, 2005,coordenado por M. Barão da Cunha, e da brochura “ O Paradoxo do Militar Libertador: da Guerra Colonial ao 25 de Abril” apresentado na Universidade de Saint Dennis/Paris em 1999.

É autor de diversos  artigos e intervenções na comunicação social, escrita e falada, destacando-se os últimos artigos  "Não Apaguem a Memória -Se arguidos somos todos, todos fomos absolvidos" e "Pode nascer um país" ( do ventre duma chaimite ) este, citando o poeta Ary dos Santos, numa alusão ao país que queríamos ser e ao que somos,"Reconciliação connosco próprios...no 25 de Abril: E hoje? E ainda “Economia Real versus Economia Virtual/O ultraliberalismo Global e a Crise Europeia”, “O estado Social e o Neoliberalismo” e “Urbano Tavares Rodrigues, até já amigo e  texto de homenagem a  Varela Gomes nos seus 90 anos.”

Apresentou à Conferência da Paz/CPPC (7.12.2013) e à Convenção Democrática Nacional (8.12.2013) a comunicação “25 de Abril-Sonho, Luta, Revolução e Esperança”.

Editou recentemente a brochura ”A Guiné, o 25 de Abril e o reconhecimento da sua independência”.

No passado dia 22 de Fevereiro de 2014, por ocasião do 131º aniversário da Voz do Operário, esta instituição, como faz todos os anos, distinguiu-o como sócio honorário e na homenagem de personalidade de mérito do ano“pelo reconhecimento do seu importante papel no desenvolvimento da revolução do 25 de Abril (que este ano comemorava o 40º aniversário) bem como a luta em defesa dos trabalhadores e do povo, pela Dignidade, Liberdade e Democracia.” (citando excerto da carta da Direcção da VO).
Colaborou na edição dos Livros “Conquistas da Revolução” e de “Vasco,nome de Abril publicados pela Associação Conquistas da Revolução, respectivamente em 23 de Abril e 18 de Julho, deste ano de 2014, quando ainda era seu director e membro do grupo de trabalho de edição.
Foi fundador em 1993 e membro da primeira direcção, em 1993 , da Associação “Os Amigos da Fundação das Casas Fronteira e Alorna” entidade cultural prestigiada e é sócio honorário desde 27 de Abril de 2016.!

Continua na sua luta constante de esclarecimento, sob o ponto de vista progressista, sobre os factos políticos nacionais e internacionais, para que a memória não se apague.

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 Outubro de 2017


sexta-feira, 17 de março de 2017

Fundação das Casas de Fronteira e Alorna Associação de Amigos da Fundação....

Fundação das Casas de Fronteira e Alorna
Associação de Amigos da Fundação....

Sou sócio fundador e da primeira direcção da Associação Amigos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna..Palácio do falecido Marquês da Fronteira.....Fernando Mascarenhas ,por acaso um antifascista monárquico....onde tivemos reuniões conspiratórias antes do 25 de Abril.O Palácio é a poucos metros dos Pupilos do Exército em S.Domingos de Benfica,onde estudei e de onde partiu a oportunidade de ter uma longa amizade com o Fernando ,sua mãe (seu padastro Arquitecto Frederico George) e avós maternos ,familiares e bons Amigos,e não só, desde 1957...e até 2014 (ano da sua morte).Na ultima AG da Associação dos Amigos -AAFCFA,-em 2016,que tem mais de 20 anos,fui eleito sócio honorário vitalício ,o que muito me honra.