quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Calúnias ou fake-news

Também entre ex-alunos há mal entendidos


Manuel Talhinhas NAMPULA?
Isso é uma calúnia.Sempre tratei bem os Pilões e não há nenhum sargento ou ex-sargento que me conheça que se refira a mim nesses termos, a não ser por um mal entendido.Se o houve as minhas desculpas.Nunca me esqueci ser filho de um sargento quando entrei no Pilão.Aliás em dois anos em Nampula fui o organizador dos dois aniversários do Pilão - almoços ,jogos de futebol (comércio/industria) e raly-paper ( meu companheiro num dos anos foi o Duarte que ou era sargento ou vinha dessa condição,mais tarde TCoronel foi Presidente da APE e antes tinha sido sargento comigo já capitão na EPAM nos idos de 1965 a 68)...nem sempre os mais novos ou mais velhos conheciam os Sargentos Pilões!!!E as aparências iludem e as desculpas esfarrapadas pelo que fiz em 1973,74 e 75 em prol da Revolução ajudam a perceber certos ódios.Terei sempre gosto ,apesar de tudo a estender-te a mão a ti ou a outro Pilão ou Piloa ,qualquer seja a sua condição. Quem comigo trabalhou na vida militar ou na vida civil sabe isso muitíssimo bem.Os meus maiores amigos do Pilão foram da Indústria...que por estupidez do regime acabavam em sargentos.Estou farto de ser caluniado...e desconsiderado porque quem não devia ser. Quem não sente...?
Duran Clemente  ex   30/1953

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Falecimento do Coronel e Dr Victor Martins Jorge (depoimento para o Referencial -A25A

Ainda como Capitão,Piloto-Aviador, Victor Martins Jorge foi um capitão de Abril erguendo-se nessa época ao estatuto dos corajosos militares libertadores da ditadura e do obscurantismo a que Portugal se viu vetado durante quase cinco décadas. Não obstante foi enquanto, militar activo, digno dos maiores louvores e condecorações como já foi referido. Homem culto e progressista , não traindo os mais fieis princípios, que dignificam o ser humano , foi apanhado na encruzilhada do 25 de Novembro ,suspeito e acusado de algo que não tinha cometido. Não foi o único. Muitos outros tiveram essa chancela. Na condição de exilados encontrámo-nos em Luanda, aguardando pela justiça, em Portugal, e que viria a ser-nos feita e iniciada após seis meses quando juntos, com mais três militares milicianos, regressámos a Lisboa em Setembro de 1976.No nosso convívio, pessoal e familiar na capital de Angola, estreitamos laços de amizade que se tornariam permanentes. Homem Bom e de sólido Carácter procurou nos contactos com profissionais juristas o conhecimento especifico, para defesa dos camaradas de armas na mesma condição ,apaixonando-se pela matéria que o levaria a licenciar-se em Direito, na Universidade Clássica de Lisboa. Nos muitos encontros, tidos ao longo dos anos, marcados pela sã saudade e/ou nostalgia passadas cimentou-se, ainda mais, o afecto que não morre. Continua vivo no coração dos verdadeiros amigos do que agora era Coronel PilAv Reformado e Dr. o nosso Victor Martins Jorge. Até sempre. Manuel Duran Clemente   Dezembro de 2018