"VOZ DO OPERÁRIO -a propósito duma simples homenagem ao 25 de Abril"
[A presença de VARELA GOMES foi para mim uma grande honra e alegria]
[A presença de VARELA GOMES foi para mim uma grande honra e alegria]
Obrigado Camarada e Amigo Guilherme Antunes pelo teu texto/reportagem seguinte!!!
FOI BONITA A FESTA, PÁ
Hoje à noite a sala da Voz do Operário esteve cheia. Esteve lá malta que viu a Revolução dos Cravos ao vivo, que por lá andou a saltar, de um lado para o outro, e a vitoriar o MFA nas ruas da capital. Esteve lá gente que a realizou, com uma coragem inexcedível. Mas estiveram lá, também, muitos outros, que nem pensavam ser nascidos naquele Abril de 74.
Todos unidos nos encontrámos naquele vetusto e belo salão, em fraterna e imensamente justa (e devida) homenagem ao coronel Duran Clemente, um dos mais intrépidos oficiais do MFA e, igualmente, um dos mais carismáticos. A imagem do capitão Clemente naquele momento televisivo, que todos recordaremos para sempre, é o final da participação revolucionária do MFA.
Foi muito simpático a direcção da Voz do Operário querer, no seu próprio aniversário (131 anos), associar-se a um símbolo felizmente vivo, do que foi a gesta revolucionária numa das datas mais gloriosas da nossa portugalidade. Em minha opinião a mais destacada da nossa História.
Igualmente vibrante foi a presença, por momentos, logo se retirando, do coronel Varela Gomes que quis, pessoalmente, abraçar o homenageado. A sala, de pé, aplaudiu o antigo comandante da 5ª Divisão, essa força avançada da Revolução na luta ideológica, departamento que suscitou, mais do que nenhum outro, os ódios mais animalescos e os ataques mais rasteiros do fascismo “democrático”, que emergiria com os “novembristas” pactuantes.
O que ali aconteceu, esta noite, não foi um mero ajuntamento de homens, mulheres e jovens, de todas as idades, para celebrar uma efeméride caduca. Não, não foi! O que ali nos juntou, a todos, foi o ânimo muito caloroso de encararmos o presente com a necessidade do recrudescimento da luta e com a certeza que o futuro de Portugal é escorraçar o laranjismo fascista e a podridão jactante de um P”S” neo-liberal vocacionado para a traição, o que é, aliás, o seu destino histórico.
O que Duran Clemente nos quis transmitir, foi a urgência de lutar mais, de lutar melhor, de que o povo deve elevar mais a sua consciência de classe. Ele e todos os que o acompanharam nesta justa homenagem, estão disponíveis, sabem que têm razão e querem vincar muito bem que os ideais do 25 de Abril de 1974 ESTÃO VIVOS!
Obrigado, Manuel Duran Clemente.
GUILHERME ANTUNES
Olga Tremoulet Clemente Alves António Couvinha Catarina Casanova Catarina Lopes Martins José Mouga Carlos Braga Carlos Fonseca Ester L. Cid Filipa Gonçalves Zá Rubim Mariana Valente Natália Lourenço Augusto Neves Fernando Decq Motta Rita Medinas Rocío Ramos Xosé Collazo Castro
Hoje à noite a sala da Voz do Operário esteve cheia. Esteve lá malta que viu a Revolução dos Cravos ao vivo, que por lá andou a saltar, de um lado para o outro, e a vitoriar o MFA nas ruas da capital. Esteve lá gente que a realizou, com uma coragem inexcedível. Mas estiveram lá, também, muitos outros, que nem pensavam ser nascidos naquele Abril de 74.
Todos unidos nos encontrámos naquele vetusto e belo salão, em fraterna e imensamente justa (e devida) homenagem ao coronel Duran Clemente, um dos mais intrépidos oficiais do MFA e, igualmente, um dos mais carismáticos. A imagem do capitão Clemente naquele momento televisivo, que todos recordaremos para sempre, é o final da participação revolucionária do MFA.
Foi muito simpático a direcção da Voz do Operário querer, no seu próprio aniversário (131 anos), associar-se a um símbolo felizmente vivo, do que foi a gesta revolucionária numa das datas mais gloriosas da nossa portugalidade. Em minha opinião a mais destacada da nossa História.
Igualmente vibrante foi a presença, por momentos, logo se retirando, do coronel Varela Gomes que quis, pessoalmente, abraçar o homenageado. A sala, de pé, aplaudiu o antigo comandante da 5ª Divisão, essa força avançada da Revolução na luta ideológica, departamento que suscitou, mais do que nenhum outro, os ódios mais animalescos e os ataques mais rasteiros do fascismo “democrático”, que emergiria com os “novembristas” pactuantes.
O que ali aconteceu, esta noite, não foi um mero ajuntamento de homens, mulheres e jovens, de todas as idades, para celebrar uma efeméride caduca. Não, não foi! O que ali nos juntou, a todos, foi o ânimo muito caloroso de encararmos o presente com a necessidade do recrudescimento da luta e com a certeza que o futuro de Portugal é escorraçar o laranjismo fascista e a podridão jactante de um P”S” neo-liberal vocacionado para a traição, o que é, aliás, o seu destino histórico.
O que Duran Clemente nos quis transmitir, foi a urgência de lutar mais, de lutar melhor, de que o povo deve elevar mais a sua consciência de classe. Ele e todos os que o acompanharam nesta justa homenagem, estão disponíveis, sabem que têm razão e querem vincar muito bem que os ideais do 25 de Abril de 1974 ESTÃO VIVOS!
Obrigado, Manuel Duran Clemente.
GUILHERME ANTUNES
Olga Tremoulet Clemente Alves António Couvinha Catarina Casanova Catarina Lopes Martins José Mouga Carlos Braga Carlos Fonseca Ester L. Cid Filipa Gonçalves Zá Rubim Mariana Valente Natália Lourenço Augusto Neves Fernando Decq Motta Rita Medinas Rocío Ramos Xosé Collazo Castro
Foi um convívio tão vivo e alegre, que como diz o Guilherme Antunes, nós respiramos Abril , cantamos Abril, vivemos ali mesmo o espírito de Abril! Cantamos o Hino do MFA, é um previlégio, ter estado presente nesta homenagem ao Grande Capitão de Abril Manuel Duran Clemente, sem dúvida o mais carismático Capitão de Abril! Foi uma felicidade enorme, porque éramos um colectivo que ali estava reunido, partilhando as mesmas convicções, sentimos as mesmas emoções, era uma alegria partilhada e solidária! Foi lindo e merecida es Homenagem! Beijinhos meu Capitão de Abril MDC!
ResponderEliminarOBRIGADO AMIGOS e CAMARADAS
EliminarBoa tarde!
ResponderEliminarReparei, no vosso texto, que existe, de facto, um hino cantado do MFA. É em português?
Será possível conseguir a letra desse hino?