quarta-feira, 12 de novembro de 2014

FERNANDO MASCARENHAS



FERNANDO MASCARENHAS
     Marquês da Fronteira
          SERMÃO AO MEU SUCESSOR




«Meu querido sobrinho, são muitas as coisas que te quero dizer e pouco o tempo para fazê-lo. Espero que o engenho e a arte me cheguem para manter a atenção dos meus ouvintes, e um dia que me leias, conseguir conquistar a tua o suficiente para reflectires sobre estas palavras.»
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«Espero que de algum modo este sermão, possa contribuir para a tua maneira de pensar.»
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«Nada aceites definitivamente como verdadeiro sem o fazeres passar pelo crivo do teu juízo crítico, mas mesmo depois de o teres feito,deixa sempre uma margem de dúvida em reserva.»     F.M

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“Tanta sabedoria endereçada a uma criança parecerá excessiva?Este é um Sermão para todas as idades,um “vademecum” para todos os tempos em que ainda seja possível enfrentar com equanimidade o desconcerto do mundo.”  Ana Haterly




«Honra, Educação, Nome, Tradição, Sentido do Dever, Consciência de ser um elo duma cadeia. Estes são património comum da humanidade e o aristocrata deve lembrar-se que não tem sobre eles qualquer direito exclusivo, mas não pode nunca esquecer que eles são o referente da sua conduta e que tem o dever de procurar sempre pautar-se por eles .NOBLESSE OBLIGE.»

Fernando Mascarenhas

(excertos do seu livro “Sermão ao meu sucessor” editado em 2003,Ed D.Quixote)






























































































































































































































































































terça-feira, 11 de novembro de 2014

DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS para a minha página do Face Book

DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

Eu, Manuel Duran Clemente, coloco no fim desta declaração um pouco do meu currículo sobre o meu comportamento e procedimentos considerados revolucionários em prol da Revolução Portuguesa e da consequente libertação do povo português há mais de 40 anos.

Isto para dizer que tendo lutado pela liberdade estimo e torno obrigatório a LIBERDADE DE EXPRESSÃO como um direito de cidadania.

Não é por pertencer a qualquer Partido Politico que essa questão me é retirada e muito menos  na idade que tenho.

Tenho concordado e dado acolhimento nesta minha página, a quem entende, camaradas ou não, de que o Parido Comunista Português deve fazer um esforço ciclópico para que num futuro próximo se obtenha uma condigna plataforma de esquerda e muito particularmente com o Partido Socialista. Como reacção tenho sido alvo de opiniões ofensivas de quem ou desconhece o meu passado ou usa por má fé a sua vontade de magoar o próximo e até camaradas só por ter opinião diferente.Ora eu sou absolutamente avesso a este cego sectarismo e a esta congénita deformação cultural de quem se esqueceu de que "O Radicalismo Pequeno Burguês" serve para quem é extremista nos dois sentidos.

Eu não esqueço nenhum dos momentos (dos 40 anos) em que outros Partidos e particularmente o Partido Socialista , trataram, em minha opinião, de forma menos correcta o percurso deste processo desde a unidade sindical, o Verão quente, o 25 de Novembro, a destruição da Reforma Agrária, as privatizações à tripla forra, a forma descuidada como se entrou na União Europeia e de outras “diatribes” até à crise de 2008.

Quem quiser dar a sua opinião sobre isto tem lugar na minha página.Quem vier opinar ofendendo-me será eliminado ou provavelmente bloqueado.

CONTINUAREI PORTANTO, INDEPENDENTEMENTE DE PODER SER O ÚNICO MILITANTE DA REVOLUÇÃO, a ter a minha opinião categórica de que as estruturas do PCP deviam fazer um esforço para conseguir uma plataforma de entendimento pré eleitoral ou pós eleitoral para que a esquerda ( ou qualquer outra política mais à esquerda)  vingue neste país, pura e simplesmente para que PORTUGAL TENHA FUTURO e os meus netos não sofram o que sofremos em 48 anos de ditadura.
Podem todos estar em desacordo comigo …mas para esta página quem vier por bem será aceite, quem vier ofendendo-me ou caluniando-me a mim ou a amigos meus SERÁ imediatamente bloqueado.

Manuel Duran Clemente ,Capitão de Abril
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Como prometi segue algum do meu percurso nos últimos 40 anos:

Manuel DURAN CLEMENTE

Um dos Capitães de Abril

Nasceu em Almada em 28 de Junho de 1942.
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É um dos capitães da génese clandestina do Movimento de Capitães.
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Ingressou na Academia Militar em 1961.Licenciou-se em Administração. Teve vários cargos, militares e civis, na área administrativa, financeira e de gestão.
Foi promovido a Capitão em 1968.
Foi-lhe atribuído o grau de Cavaleiro da Ordem Militar de Avis (02.10.1971)
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Antes da Revolução conheceu S.Tomé , Angola, Moçambique  e Guiné-Bissau, tendo estado, em comissões militares na guerra colonial, nestas duas últimas ex-colónias.

Solidariza-se, em 1969, com o movimento MDP/CDE. Tem reuniões clandestinas entre 1969 e 1973.Em Abril de 1973 contesta publicamente em Aveiro, no Congresso da Oposição Democrática, o regime ditatorial, onde distribui um manifesto político.
Como consequência da apresentação deste documento à hierarquia militar (onde, além de criticar a falta de liberdade e a guerra colonial, requer o abandono das Forças Armadas)  o Capitão Duran Clemente sofre como “punição” a deportação/mobilização para a Guiné-Bissau onde chegou em Julho de 1973.
Teve então oportunidade de desenvolver o processo conspirativo, já iniciado em Lisboa, logo após a sua chegada à capital guineense.
(Ver publicação sobre o seu desempenho no inicio e desenvolvimento do Movimento de Capitães nesta colónia, no depoimento no Livro Conquistas da Revolução editado pela ACR em 23 de Abril de 2014 ou no seu blogue omirantealmirante2.blogspot.com)
É aí, em Bissau, que promove a constituição de um dos primeiros núcleos clandestinos e onde se iniciaram reuniões alargadas dos Capitães. Desde a primeira dessas reuniões contou com a presença de alguns militares (que depois ficaram mais conhecidos) tais como Otelo Saraiva de Carvalho, Salgueiro Maia, Matos Gomes, Sales Golias e Faria Paulino.

O Capitão Duran Clemente é um dos quatro autores da carta subscrita por cerca de cinquenta capitães (em guerra na Guiné) dirigida ao Governo, em Agosto de 1973, pondo em causa o sistema e deixando já antever uma tomada de posição de força.
Só depois deste acto se realiza em Alcáçovas a reunião de mais de 130 capitães no Continente e se iniciam manifestações semelhantes em Moçambique e Angola.
É eleito para a primeira Comissão Coordenadora do movimento de capitães com os capitães Matos Gomes, Almeida Coimbra e António Caetano/Sousa Pinto.

Durante o período de preparação do 25 de Abril é o elemento de ligação ao MFA/Continente, a Hugo dos Santos e Vasco Lourenço, isto é, entre a Guiné e Lisboa.
Promove-se, nessa ocasião (Agosto/Setembro/73)  o alargamento da conspiração à Marinha e Força Aérea.
Destaca-se pela acção intensa que teve no “recrutamento” de militares/capitães, não só do Exército como da Força Aérea e da Marinha, no envolvimento nas acções conducentes ao acto libertador que estando mobilizados na Guiné, iam regressando a Portugal, (no fim das suas comissões de guerra de dois anos) entre Julho de 1973 e Março de 1974.
Exerce também missões de ligação a militares “não profissionais” (milicianos) na fase conspirativa, tais como Barros Moura e Celso Cruzeiro (antigos dirigentes académicos), entre outros, que viriam a ter colaboração significativa no equilíbrio das soluções futuras, já depois da alvorada libertadora.

Duran Clemente com os oficiais organizados tomam o poder também em Bissau e em toda a Colónia, no dia 25 de Abril, colocando nos postos chaves, militares de confiança e integrados no espírito do Programa MFA depois de sanearem e “remeterem” para Lisboa, nos dias seguintes, os oficiais superiores conotados com a ditadura, tais como o General Bettencourt Rodrigues Governador e Comandante-Chefe e outros adeptos do sistema.

Esta atitude na Guiné estava integrada na operação global e serviria sempre de reserva a qualquer eventual malogro das acções então planeadas e a decorrer no Continente.
A tomada de posição na Guiné,felizmente, não foi necessária para se impor como “moeda de troca”, porque a Revolução vingou em Lisboa mas reforçou-a e consolidou-a, sobretudo no referente ao processo pacífico de descolonização. A pressão do MFA da Guiné é importante. A colónia já estava reconhecida como país independente por uma centena de países. Mas Spínola e outros faziam contra-vapor em Lisboa.O processo de descolonização da Guiné iria decorrer sem incidentes sob a chefia de Carlos Fabião e do acompanhamento da coordenação do MFA/Guiné, a partir de 7 de Maio  e até 15 de Outubro de 1974.


Foi no período de transição nomeado pelo MFA para Director do único Jornal “A Voz da Guiné” que se constituiu como mais um agente de dinamização e esclarecimento no processo em curso, sobretudo na cidade de Bissau.

Após a Lei 7/74 (reconhecimento do direito das colónias à independência) e do comunicado conjunto ONU/PORTUGAL (a 4 de Agosto) em que se reconhece a Guiné-Bissau como Estado independente, participa em várias acções de preparação e transferência de poderes no território da Guiné e integra missões de contacto e acolhimento dos primeiros dirigentes do PAIGC, tais como Luís Cabral, Manuel dos Santos, Vasco Cabral, Julio Carvalho, Juvêncio Gomes, Francisco Mendes, Pedro Pires e outros.

Já antes, de Maio a Julho, por acções legitimadas pelo MFA e por Carlos Fabião e pelo decurso dos processos de negociações, de (Londres e Argel) é alvo de perseguição pelo então General A.Spinola, sobretudo depois duma entrevista dada em Agosto,em Bissau, à RTP (a J.Letria) denunciando que militares portugueses e guerrilheiros do PAIGC já confraternizavam com normalidade. Chegou a ser chamado a Lisboa e a receber ordens para encerrar o Jornal; acções a que se opôs o Governador Carlos Fabião que, apesar de considerado militar "spinolista",após chegado a Bissau em 7 de Maio, opta definitivamente pelas posições do MFA.

Como convidado pelo PAIGC esteve, em Madina do Boé, nas comemorações do primeiro aniversário da independência da Guiné Bissau,em 24 de Setembro de 1974.

Com o processo na Guiné resolvido em 15 de Outubro de 1974 (data do regresso a Lisboa do ultimo contingente militar português) o Capitão Duran Clemente regressa a Lisboa onde, com um grupo significativo de oficiais que se tinham distinguido em Bissau, integram a 5ª Divisão  do Estado Maior General das Forças Armadas.
Aí se organizam numa das estruturas mais destacadas no Processo Revolucionário até ao 25 de Novembro de 1975.
O Capitão Duran Clemente foi, nesta estrutura, um dos responsáveis pelo Centro de Esclarecimento e Informação Pública coordenando programas de Rádio e Televisão e integrando a redacção do Jornal quinzenal “ O Boletim do MFA” editado durante um ano ( 25 exemplares ).

Na sua actividade, extra militar,  é ainda em 1974 convidado para Vice-Presidente da Associação de Amizade Portugal / Guiné-Bissau ,associação que viria a constituir-se formalmente em 1977 e a cujo acto eleitoral assiste Pedro Pires. Rogério Paulo e Duran Clemente são eleitos Presidente e Vice Presidente desta Associação.
  
Foi Secretário-geral da Assembleia do MFA sendo dela seu porta-voz depois do 11 de Março e até Setembro/75 (Tancos).
Na data de 11 de Março/75 aos microfones da então Emissora Nacional alerta o País, durante o noticiário das 13.00, da invasão do RALIS e do golpe que Spínola perpetrava.
Os avisos feitos são fundamentais ao alertar os próprios militares envolvidos em eminente confronto junto ao RALIS (paraquedistas e artilheiros).

Está pouco divulgado que por esta acção é dos raros oficiais que no período revolucionário é formalmente “louvado” pelo Chefe do EMGFA e Presidente da Republica /General Costa Gomes.

Mantém-se firme nos seus princípios e convicções no período mais conturbado do PREC, nomeadamente no chamado “Verão quente” revelando-se como “gonçalvista” assumido.

Quis o destino que fosse a última voz do Movimento das Forças Armadas (revolucionário) em 25 de Novembro de 1975, ao defender a revolução nos ecrãs da Televisão.

Após este acontecimento recusou submeter-se ao mandato de captura e ser preso no Portugal democrático.

Esteve ausente do país, exilado em Cuba e na R. P. Angola durante dez meses. Regressou em 9 de Setembro de 1976, foi expulso administrativamente do Exército. Foi reintegrado, quatro anos depois, por decisão Judicial, após amnistia, sendo promovido a Major e posteriormente reformado "compulsivamente".

Três  anos depois de ter sido  aprovada( em 1999 ) a Lei que impôs a reconstituição das carreiras aos militares que pela sua intervenção em 1974 e 1975 foram afastados e “perseguidos”, ascendeu  ao posto de Coronel (reformado) .Posição que deveria ter desde 1991 e que a Lei só repôs em 2002.
  
Exerce, desde 1977, ou seja nos últimos trinta e cinco anos, a actividade de consultor na área de administração, gestão, planeamento e organização  e desenvolvimento regional, tendo apoiado a cooperação portuguesa na Guiné-Bissau onde chegou a ser consultor por parte da Comissão da União Europeia num programa especial de dinamização ao desenvolvimento.

 Antes disso e através dum Gabinete de Estudos Económicos (SNEDE/Sociedade Nacional de Empreendimentos e Desenvolvimento Económico, S.A) foi, entre 1978 e 1987,director de projectos de desenvolvimento. Colaborou ainda em 1980,com Mário Murteira num curso de formação de quadros superiores, em Cabo Verde. 

Foi desde 1991/2011 (durante mais de 20 anos)  colaborador e adjunto  da administração da Câmara Municipal do Seixal.

Foi membro do Conselho de Administração da CDR,Agência de Desenvolvimento Regional de Setúbal.
Ainda é, sem qualquer remuneração, membro da Direcção da Associação Parque Industrial do Seixal e da Associação Ambiental (AEERPPAS) ligada a esta autarquia.

Foi candidato à Assembleia da Republica, pelo círculo de Setúbal pela CDU, em 1999.Em Setembro de 2001,substituiu Octávio Teixeira, cedendo esta posição ao candidato seguinte, Bruno Dias.

Foi autarca eleito, durante 12 anos como Presidente da Assembleia de Freguesia em Santa Catarina – Lisboa, pela Coligação PS/PCP.

Foi candidato por esta coligação PS/PCP em 2001 à Câmara Municipal de Lisboa. Em consequência foi Vereador (substituto), na oposição (2001/2005), nesta autarquia.

É membro e activista, fundador do Movimento cívico "Não Apaguem a Memória" tendo sido considerado arguido e julgado (e absolvido) em Tribunal a 21 de Dezembro (2006) por uma acção de protesto, em 5 de Outubro de 2005,  junto das antigas instalações da PIDE/DGS, por se expor, indignado, ao branqueamento do significado da transformação urbanística, ali em curso, em plena Rua António Maria Cardoso, de trágica " má memória". 

Em Março de 2007 foi eleito para a Presidência do CPPA, Conselho Português para a  Paz e Cooperação e reeleito em 2013

É associado, desde a sua fundação, da Associação 25 de Abril.

É fundador da Associação Conquistas da Revolução constituída em 2011, sendo eleito membro da sua Direcção e designado coordenador da sua “Folha Informativa”. Renunciou a estas actividades em Setembro de 2014.

Por ocasião dos aniversários da Revolução já realizou centenas de intervenções em Escolas e Sessões Públicas em autarquias, colectividades e associações por todo o país.

No mesmo sentido fez intervenções junto da emigração portuguesa em Paris, Bruxelas, Espanha, E.U.A, Cabo Verde, Guiné/Bissau e Angola.

É autor do livro “ Elementos para a Compreensão do 25 de Novembro “, Edições Sociais, 1976.
É co-autor do livro “30 anos do 25 de Abril “ (painel  “a conspiração na Guiné”), edição Casa das Letras, 2005,coordenado por M. Barão da Cunha, e da brochura “ O Paradoxo do Militar Libertador: da Guerra Colonial ao 25 de Abril” apresentado na Universidade de Saint Dennis em 1999.

É autor de diversos  artigos e intervenções na comunicação social, escrita e falada, destacando-se os últimos artigos  "Não Apaguem a Memória -Se arguidos somos todos, todos fomos absolvidos" e "Pode nascer um país" ( do ventre duma chaimite ) este, citando o poeta Ary dos Santos, numa alusão ao país que queríamos ser e ao que somos,"Reconciliação connosco próprios...no 25 de Abril: E hoje? E ainda “Economia Real versus Economia Virtual/O ultraliberalismo Global e a Crise Europeia”, “O estado Social e o Neoliberalismo” e “Urbano Tavares Rodrigues, até já amigo.”

Apresentou à Conferência da Paz/CPPC (7.12.2013) e à Convenção Democrática Nacional (8.12.2013) a comunicação “25 de Abril-Sonho, Luta, Revolução e Esperança”.

Editou recentemente a brochura ”A Guiné, o 25 de Abril e o reconhecimento da sua independência”.

No passado dia 22 de Fevereiro, por ocasião do 131º aniversário da Voz do Operário, esta instituição, como faz todos os anos, distinguiu-o com a homenagem de personalidade de mérito “pelo reconhecimento do seu importante papel no desenvolvimento da revolução do 25 de Abril (que este ano comemorava o 40º aniversário) bem como a luta em defesa dos trabalhadores e do povo, pela Dignidade, Liberdade e Democracia.” (citando excerto da carta da Direcção da VO).
Colaborou na edição dos Livros “Conquistas da Revolução” e de “Vasco,nome de Abril publicados pela Associação Conquistas da Revolução, respectivamente em 23 de Abril e 18 de Julho, deste ano de 2014, quando ainda era seu director e membro do grupo de trabalho de edição..

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 Novembro.2014


domingo, 2 de novembro de 2014

ACOMODADOS

ACOMODADOS

A propósito do mais reles ataque a Carlos do Carmo por pessoas que nem o conhecem e só gostam de atirar cortinas de fumo para mostrar que estão vivos e interpretam fielmente a nossa caracteristica portuguesa :a inveja e a cobiça...De facto já é a nossa classe média que ( com muitos anos de gestor administrativo renega a sua classe) ...hoje manda nos partidos e no próprio Partido Comunista.....Mas os fanáticos acham bem ou estão cegos.Julgam que o 25 de Abril foi feito só com puros...Por isso se impõem alianças estratégicas e não ficar a dormir à sombra dos louros ...como aconteceu com muito funcionalismo partidário...em muitos  destes anos. Com outro inconveniente não gostam de militares de Abril ,não gostam de gente competente e andam numa provocação sectária constante....Estive 23 anos em autarquias(Vereador,Presidente de AM,Adjunto municipal e funcionário) director de associações e administrador de empresas...e vi como era....NEM OBRIGADO DIZEM....23 anos....!!!!!!!!!
Como Manuel Duran Clemente SUBSCREVO GERMANO VAZ ...Uns limitados e oportunistas (estilo quanto pior melhor) nunca alcançaram este pragmatismo e sentido real de luta ....GOSTAM DOS FAZ DE CONTA como penitencia....pobre do Carlos do Carmo e do miserável texto do experto mestre da arte e visceral sectário Guilherme Antunes de Cascais, pobre do CC no meio deste destempero intelectual,dialéctico e ideológico....O "funcionarismo" contagiou muita gente do Partido e de esquerda...que só resmungam...vão a manifestações (quando vão) e não fazem nada ou pouco. .falam...falam  ..(quem não está de acordo é contra nós) estão acomodados ...refiro-me a ESSES e ao sectarismo----não confundir esses com os militantes que sofrem...Alguém maldosamente vai já propagar que estou a referir-me a todos e entortar as minhas palavras..     

                                                          GERMANO VAZ escreveu aqui e bem «Portugal Em Dia de Finados[Casa Onde Não Há Pão – Todos Ralham e Ninguém Tem Razão]
Portugal, chegou ao ínfimo da sobrevivência, Porque os Partidos se preocuparam quase exclusivamente, uns com a ideologia, outros com a estratégia de servir bem o capitalismo que nos trouxe a ruína para as fábricas, para dentro da organização do trabalho, para dentro das Casas e das famílias. A Esquerda nunca soube construir, por razões de todos conhecidas, a possibilidade de uma frente de Esquerda Abrangente, que estivesse à altura de fazer frente àquele fenómeno de a direita, apesar das suas clivagens e dessintonia de onda, sempre saber fazer essa frente, sempre se juntou contra o peso de todas as diferenças entre si, para conseguir os seus intentos de desviar a riqueza, sempre a favor do Capitalismo mais cruel e predador. Enquanto isso, a Sábia e Filosófica esquerda, fechou-se em seus armários, não soube fazer a frente de batalha à altura, não soube estancar os intentos do "inimigo". Causa primeira, do desespero e da fome que hoje nos atinge e nos agride violentamente. Carlos do Carmo, pode querer sugerir a abertura da janela que falta abrir. Se o PS não dá o passo de flexibilizar as relações, pode ser que tenha de ser o PCP a ter de Fazê-lo. Para ir á frente, para dar o exemplo, ser o primeiro a dar a primeira gota de Soro, na criação do antídoto para a destruição desse vírus maligno que vendeu e vende Portugal ao desbarato transformando Dívidas Privadas, em Dívidas Públicas. Ou seja: O capitalismo teve a habilidade de devolver os Bancos Nacionalizados aos seus antigos donos, que os geriram “mal”, e empurraram as suas arcas de prejuízos, ou simplesmente de desvios financeiros dos seus depositantes, e agora colocam os baús vazios à porta do Estado, para ser o Estado a pagar-lhes os balúrdios defraudados, nesta balbúrdia de insensatez, de deslealdade à Pátria e à sua População, que em quem está a pagar a Factura dos Senhores. A EDP foi vendida na sua grande parte, à China. Uma empresa lucrativa como essa, foi passada a pataco para as mãos dos chineses, que vão encaixar só este ano e em Pequim, quase 800 milhões de Euros. Por outro lado, como já atrás se exemplificou, o Estado está a comprar empresas falidas como é o caso do BES, para lhe injectar a liquidez necessária e correspondente aos desvios resultantes dos seus desastres administrativos, para depois, as poder alienar de novo, a preço de fruta podre. E aonde é que o Estado vem buscar o dinheiro para cometer essas enormes atrocidades de engenharia financeira? Ao bolso da pobreza de uma sociedade que já vivia no limite do sustentável. Passo Coelho diz publicamente, que isso é disciplinar as pessoas, para as pôr a gastar apenas o que elas podem gastar, e não viverem acima das suas posses, como vinham até aqui fazendo. Um Povo que passa por isto e baixa a cabeça em obediência, é seguramente uma Sociedade assustada e devorada animicamente pelo monstro que a debilitou e engoliu. Aonde Estão as marchas e os cordões de mãos dadas, como se fez pela causa de Timor…? Então e agora não fazem nada por si mesmos, deixando-se devorar por este mais nojento dos tornados…? Já José Saramago tinha apoiado António Costa e o Partido não se zangou! Já Ruben de Carvalho tinha convidado Carmona Rodrigues a visitar a Festa do Avante e o Partido não se zangou! Já eu vim de Mértola a Sacavém de propósito para votar no Bernardino Soares na Câmara de Loures, e o único acordo funcional, foi realizado entre o PCP e o PSD para a Câmara poder ficar governável. E eu não me zanguei, nem o partido se Zangou! Por que raio haveríamos de nos zangar, se o PCP abrisse as portas a uma Aliança com o PS, ou o PS as abrisse para facilitar uma Aliança com o PCP e os restantes partidos de Esquerda…? A ideia do inalterável, não respeita as leis da própria Natureza, que está sempre em mutação. Quanto mais as do intelecto, que é mais mutável e vulnerável do que a própria Natureza…
Já Marx havia dito que nos deixou apenas um conjunto de Orientações nos seus manuais, e que estes estavam sempre prontos para toda a eternidade, a receber melhorias de entendimento e de processo filosófico, com vista a um alcance de reorganização da economia, e adaptá-la aos tempos de futuro que então viriam. Nenhum Partido Comunista atendeu este pressuposto de Marx. O Chines tentou, mas deixou-se perverter ao mais selvagem dos capitalismos e à mais cruel das supressões das liberdades de expressão.
A discussão que aqui se levantou em torno de Carlos do Carmo, é uma questão irrelevante, face ao trabalho e á necessidade de golpe de vista, de que sofre a Sociedade Portuguesa, em termos de informação e de Cultura Cívica e Política, para conseguir dar as mãos e realizar de novo o tal cordão humano. Agora não dirigido exclusivamente a Timor, mas sim defesa da sua própria Vida.
©Germano Vaz – Repórter de TV – Membro da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores. Texto com Direitos Protegidos.
Sábado 1 Novembro 2014.»AQUI HÁ QUEM TEM RAZÃO» MDC
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Como Manuel Duran Clemente ATREVO-ME A DIZER QUE SE alguns DOS FUNCIONÁRIOS QUE MANDAM NO PARTIDO SOFRESSEM O QUE SOFREM OS MILITANTES DE BASE HÁ MUITO TEMPO  OUTRO CAMINHO SE TINHA TOMADO PARA VENCER A LUTA....mas estão na sua grande maioria acomodados no púlpito e no sermão ....da montanha.....e até inventam organizações CPPC; ACR; Apelo 2011, Inter Reformados, MDM.... etc.etc para dar a ilusão aos cidadãos que todos estamos em luta....MENTIRA...O CAPITALISMO BRINCA COM ELES e CONNOSCO....
Manuel Duran Clemente
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